De repente o telefone toca. Ela atende e imediatamente reconhece a voz. Era ele, depois de muito tempo que não se viam ou falavam. Deixaram de ser amigos. A sua supresa foi grande.
- Oi.
- Oi. A voz dele estava embargada.
- O que aconteceu?
- Ela me deixou! O choro dele saiu como água de represa que desaba.
Ela ficou muda por alguns segundos. Não sabia o que dizer. Depois falou:
- Estou indo aí. Você ainda mora no mesmo lugar?
Ela foi ao seu encontro. No caminho se perguntava por que, naquele momento difícil, era a ela quem ele recorria. Porque a escolheu para dividir sua dor... principalmente a dor do abandono? Ela sabia bem que dor era aquela e por isso não negou o colo, a escuta.
Ele abriu a porta cabisbaixo, mas não tinha como esconder a devastação que o fato havia lhe causado. Abraçaram-se emocionados. Permaneceram em silêncio, que só era quebrado pelos soluços e sons das lágrimas dele que caiam feito cascata dos olhos vermelhos. Assim permaneceram por um bom tempo.
Quando ele adormeceu em seu colo ela se foi. Lhe deixou um bilhete dizendo:
"Se precisar do meu silêncio de novo, estamos aí!"
Fechou a porta e saiu sorridente. Ele finalmente estava crescendo.
são cadas coisa viu?!!!!!!!
ResponderExcluirQue bonitoo e triste ao mesmo tempo!!!
ResponderExcluirLiiiiindo texto herodes!!! Fiquei curiosa pra saber quem foi...adoro a vida dos outros! rsrsrs. E também queria vc aqui pra compartilahr, entre outros, o silêncio.
ResponderExcluirÉ ficcção Lorena, apesar de poder acontecer na vida real! Eu sou uma escritora!!! hahahaha...
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